Tanto barulho pelo bráulio,
por quê?
Como foi dito, vamos conversar aqui sobre as
questões culturais da circuncisão, os que são pró econtra ao
ato cirúrgico que retira o prepúcio (pele que recobre a glande) seja por
questão de saúde/higiene, simples opção, motivos culturais ou espirituais.
Iniciando pelo menos complexo: pró-higiene,
saúde e/ou estética.
Quando não há como tratar da fimose com
pomada ou ato cirúrgico simples (sem retirada do prepúcio), então é preciso
recorrer à circuncisão. Isso é indispensável.
Há médicos que recomendam a
circuncisão por estar "(...) associada a índices mais baixos de
infecção pelo HIV, de acordo com estudos epidemiológicos e ecológicos. A
circuncisão masculina é a remoção cirúrgica do prepúcio do pênis (379). Os
homens não circuncidados têm de duas a oito vezes mais chances de contrair o
HIV" (fonte: bibliomed).
Alguns chefes de família optam também por
circuncidar seus filhos quando pequenos para facilitar a higienização do
pênis. Também se alega que seja mais bonita a exposição da
glande permanentemente.
No que tange à cultura, representa o rito de
passagem da fase infanto-juvenil à adulta, status de maturidade ou
aceitação/reconhecimento pelos demais indivíduos da sociedade como membro,
pronto para a reprodução. O exemplo mais observado de cultura circuncisista é
a judaica que
procede como um rito de ligação do menino recém-nascido (após oito dias) com o
Divino.
Todavia, não são todos que aprovam essa ação
quando desnecessária, isto é, quando não envolve questões de saúde. Seu nome
é Lloyd Schofield e
ele é o ponta-de-lança (coberta) contra o ato de "... agarrar o
menino e cortar a parte mais sensível do corpo", associando a circuncisão
à mutilação
feminina. E a comunidade judaica revida a postura.
Voltamos à Reforma e Contrarreforma, agora,
Peniana. No Brasil o representante pró-prepúcio (anticircuncisão) é Dâniel Fraga (Yes, we
have!), e então?
Por questões de higiene: ensinar a
criança a arregaçar a pele que recobre o pintinho e quando for adulto
não esquecer esse valioso ensinamento. Quanto ao desempenho sexual, também há discordância
entre cientistas.
Sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST): usar preservativo (préservatif,
camisinha, condom, condón) é recomendado e indispensável, não apenas como
contraceptivo. Segundo pesquisadores americanos a circuncisão não evita
transmissão de HIV para
mulheres, mas há quem diga que o prepúcio pode causar câncer no colo do útero.
Prós e Contras, certo ou errado... A
questão é não entrar em pé de guerra.
Se seus preceitos são a favor da
circuncisão e sua família é unânime quanto aos desígnios espirituais,
não há razão para pessoa alguma se intrometer nessa decisão. A criança
crescerá consciente de sua fé e que a prática foi necessária. Um blog para
quem aprecia ser circuncidado: circuncidadosnanet.
Ou se você não vê necessidade em
circuncidar por questões de saúde nem espirituais, então ninguém tem a ver
com isso e não se pode alegar que você é "impuro" ou
"pagão" por causa de uma pelinha. E para quem aprecia ter
prepúcio: foreskin, e mais: com direito à superhero e seu combatente (em Inglês).
A batalha (nas histórias em quadrinho) começou!
Circuncidar por necessidade ou
espiritualidade, manter o prepúcio por identidade.
Fonte de pesquisa e vídeos: links.
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