Conversávamos sobre um sentimento que pode surgir quando se está
seminu ou despido junto a outros rapazes, trata-se do mancrush,
termo popular em Inglês para “atração masculina”.
E este assunto nós aprofundaremos aqui nesta
publicação.
Por causa da vulgarização do carinho, afeto, atenção e
consideração gerada pela subcultura perniciosa, a sociedade (mais
especificamente a ocidental e a ocidentalizada) reforçou e generalizou sua concepção
pejorativa acerca da convivência amistosa e especial entre dois (ou
mais) homens, ao mesmo tempo em que falsamente aprova maravilhada a
união sexual e marital entre dois homens ou mulheres. Por sinal, o
relacionamento amistoso que está sendo apresentado não é fora do comum
entre as mulheres por serem livres suas expressões e praticamente
isentas de censura.
Todo homem tem o direito de não querer contato físico carinhoso,
entretanto, essa característica de personalidade não deveria ser
adotada pelos demais homens nem atribuída como prova de masculinidade.
A subcultura também colaborou para que fosse restringido ao homem externar sua opinião positiva quando se depara
com um homem bonito, bem-afeiçoado ou de aspecto agradável.
Ao homem lhe é permitido sim demonstrar carinho para com outro homem
e elogiá-lo cordialmente, desde que não haja desrespeito ou
inconveniência.
Esse benquerer masculino está sendo chamado
popularmente de bromance e quando surge atração física (mancrush) há duas direções a
divulgadas pela cultura social vigente: bissexualidade ou homossexualidade (se deixar de manter
relações sexuais com mulheres).
Entretanto, antes de surgir essas categorias, o envolvimento (sexual ou
não) entre homens era embasado em uma filosofia milenar pré/não-judaico-cristão (a exemplo da
dos samurais). Em todas as hipóteses citadas prevalece o
preceito de que o homem não é gay (leia-se
afeminado, afetado, maricas etc.).
Às vezes, por ignorar o conceito homossocial (dependendo
da intensidade) muitos homens foram precipitadamente levamos a se enxergarem como bi- homossexuais e
até ser considerarem gays, não quer dizer que não sentiram prazer
no coito (penetração) entre homens, porém, com o passar do tempo,
alguns podem vir a verificar de que não necessitam em uma amizade
íntima com outro homem e deixaram de praticá-lo, ou
simplesmente o praticam sem que faça parte do foco central da relação sexual. A
experiência é válida para o autoconhecimento e reafirmação
dos princípios masculinos, íntegros e viris, mas ela é desnecessária quando
se conhece previamente que a homossocialidade não se configura apenas no que se
refere às práticas sexuais.
Compreenda-se e seja assimilado que: afeição e/ou atração
masculina não é o mesmo que afecção (sf. Med. doença) libertina
nem pederastia.
Muitas pessoas ainda enxergarão essa expressão ímpar de amizade
masculina sadia e íntegra como “conversa de enrustidos” ou de quem
ainda está “dentro do armário”, mas não tem problema porque não
se deve dar crédito à opinião de aqueles que são coniventes com a sociedade
inescrupulosa em que lamentavelmente sobrevivemos.
Releia, raciocine e recomende.
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